terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cauterização ou queratinização?

Cabelos impecáveis virou mesmo sonho de consumo de centenas de milhares de mulheres. Afinal, mantê-los bonitos, não é fácil, principalmente com a correria da vida moderna. Pouco tempo paracuidar dos cabelos, má alimentação, estresse e poluição contribuem para a perda da saúde e beleza.

Cauterização, Queratinização

Foto: iStockphoto

Porém, com a evolução da cosmética, há no mercado da beleza tratamentos que proporcionam resultados ótimos e em num curto espaço de tempo, como a cauterização capilar e a queratinização dos cabelos. Mas, como saber quais dos dois cuidados é o melhor para os seus fios?

A cabeleireira e técnica de beleza da Condor, Ariane Ianicelli, explica que a função das duas técnicas é reconstruir a fibra capilar por meio de doses de queratina - proteína que compõe a estrutura do cabelo.

Os fios são expostos a muitas agressões externas como, sol, cloro, vento, sal, além dos processos químicos que agridem ainda mais as madeixas. Nas aplicações químicas (alisamentos, tinturas etc) as cutículas são abertas em excesso e ocorre perda de proteínas e vitaminas, deixando os fios quebradiços e sem vida. Em alguns casos, a agressão é tão forte que provoca a destruição dessas cutículas, expondo ainda mais a fibra capilar.

Cabeça feita
Com a mesma função de um “cimento”, a queratina tapa os eventuais “buracos” contidos pela ausência da proteção e, assim, evita a perda da saúde dos fios.

Já a cauterização capilar consiste em aplicar a queratina, selar com chapa, incorporando-a ao fio. Eventualmente esse processo de reconstrução deixa os cabelos selados e recuperados, mas com aspecto áspero.

A queratinização capilar é o nível superior da cauterização, pois além de recuperar, utiliza também uma série de cremes hidratantes e máscaras capilares ricos em colágenos e elastina, que repõem o manto hidrolípidico da cabeleira, deixando-a saudáveis, macias e sedosas.

Não exagere na dose
Independente do processo, a queratina em excesso nos fios pode deixá-los rígidos, fazendo-o com que se quebrem facilmente. Por isso, é aconselhável uma pausa de no mínimo três meses entre uma aplicação e outra. Outra dica é sempre realizá-las depois do processo químico, pois dessa forma será possível reconstruir o que o cosmético agrediu.

Consultoria: Ariane Ianicelli, cabeleireira e técnica de beleza da Condor, empresa catarinense que completa 80 anos de fundação em julho sendo líder nacional na fabricação de escovas para cabelos.

www.condor.ind.br


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